Private Tour 2 Days Sintra and Lisbon

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Overview

When you book this 2-day program, you will have the opportunity to see and experience the best of Lisbon and Sintra in our company.

All tours start in Lisbon at 09:00 am and end at the same place, that is, your accommodation in Lisbon.

Our vehicles have air conditioning, wi-fi and bottled water available.

The time you spend in each location always depends on your wishes and you only have to speed up the day's program with the driver, so our private tours are not rigid and can be changed by our customers.

Come and discover Portugal with us!

Description

Day 1: Sintra, Cabo da Roca, Guincho e Cascais

Stop At: Park and National Palace of Pena, Estrada da Pena, Sintra 2710 Portugal
O fantástico Palácio da Pena é um dos maiores exemplos do revivalismo romântico do séc. XIX em Portugal.

Situado no Monte da Pena, o Palácio foi edificado no sítio de um antigo convento de frades da Ordem de São Jerónimo. Foi fruto da imaginação de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, que casou com a rainha D. Maria II em 1836. Apaixonado por Sintra, resolveu adquirir o convento e as terras envolventes para construir o palácio de verão da família real.

O rei consorte adoptou para o palácio formas arquitectónicas e decorativas portuguesas, ao gosto revivalista (neo-gótico, neo-manuelino, neo-islâmico, neo-renascentista) e na envolvência decidiu fazer um magnífico parque à inglesa, com as mais variadas espécies arbóreas exóticas.

No interior, ainda decorado ao gosto dos reis que aí viveram, destaca-se a capela, onde se pode ver um magnífico retábulo em mármore alabastro atribuído a Nicolau Chanterenne (um dos arquitectos do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa). Merece referência também as pinturas murais em trompe l’oeil e os revestimentos em azulejo.
Duration: 2 hours

Stop At: Sintra, Sintra Portugal
Tempo para passear nas estreitas ruas da Vila de Sintra e aproveitar para degustar a sua confeitaria conventual.

A seguir temos duas opções para vista:

1 - Palácio Nacional;
2 - Quinta da Regaleira
Duration: 1 hour

Stop At: Sintra National Palace, Largo Rainha Dona Amelia, Sintra 2710 Portugal
A história milenar do Paço da Vila de Sintra começa durante o domínio muçulmano na Península Ibérica. Já referido no século XI, o primitivo palácio mouro - propriedade da Coroa portuguesa a partir da conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques (1147), 1º Rei de Portugal - é intervencionado pela primeira vez em 1281, no reinado de D. Dinis. Novos corpos construtivos são acrescentados ao longo do tempo, sob os reinados de D. Dinis, D. João I e D. Manuel I, mantendo a sua silhueta desde meados do século XVI.

A disposição dos espaços em altura, adaptando-se ao terreno; a organização intimista dos pátios interiores a céu aberto, onde se ouve a água a correr; as suas janelas com arcos ultrapassados; e os revestimentos azulejares de ricos padrões geométricos, evidenciam a ligação mourisca dos artífices que edificaram e embelezaram o Palácio.

Duration: 1 hour

Stop At: Quinta da Regaleira, Rua Barbosa do Bocage, Sintra 2710 Portugal
A Quinta da Regaleira constitui um dos mais surpreendentes monumentos da Serra de Sintra. Situada no termo do centro histórico da Vila, foi construída entre 1904 e 1910, no derradeiro período da monarquia.

Os domínios românticos outrora pertencentes à Viscondessa da Regaleira, foram adquiridos e ampliados pelo Dr. António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920) para fundar o seu lugar de eleição. Detentor de uma fortuna prodigiosa, que lhe valeu a alcunha de Monteiro dos Milhões, associou ao seu singular projecto de arquitectura e paisagem o génio criativo do arquitecto e cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936) bem como a mestria dos escultores, canteiros e entalhadores que com este haviam trabalhado no Palace Hotel do Buçaco.

Homem de espírito científico, vastíssima cultura e rara sensibilidade, bibliófilo notável, coleccionador criterioso e grande filantropo, deixou impresso neste livro de pedra a visão de uma cosmologia, síntese de memória espiritual da humanidade, cujas raízes mergulham na Tradição Mítica Lusa e Universal. A arquitectura e a arte do palácio, capela e demais construções foram cenicamente concebidas no contexto de um jardim edénico, salientando-se a predominância dos estilos neo-manuelino e renascentista.

O jardim, representação do microcosmo, é revelado pela sucessão de lugares imbuídos de magia e mistério. O paraíso é materializado em coexistência com um inferius – um dantesco mundo subterrâneo – ao qual o neófito seria conduzido pelo fio de Ariadne da iniciação.

Concretiza-se com estes cenários a representação de uma viagem iniciática, qual vera peregrinatio mundi, por um jardim simbólico onde podemos sentir a Harmonia das Esferas e perscrutar o alinhamento de uma ascese de consciência que viaja pelas grandes epopeias. Nele se vislumbram referências à mitologia, ao Olimpo, a Virgílio, a Dante, a Camões, à missão templária da Ordem de Cristo, a grandes místicos e taumaturgos, aos enigmas da Arte Real, à Magna Obra Alquímica. Nesta sinfonia de pedra revela-se a dimensão poética e profética de uma Mansão Filosofal Lusa. Aqui se fundem o Céu e a Terra numa realidade sensível, a mesma que presidiu à teoria do Belo, da Arquitectura e da Música, que a concha acústica do Terraço dos Mundos Celestes permite propagar pelo infinito.
Duration: 1 hour

Stop At: Cabo da Roca, Estrada Cabo da Roca, Colares 2705 Portugal
O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental do Continente Europeu ou, como escreveu Luís Vaz de Camões, o local “Donde a Terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto VIII). Um padrão em pedra com uma lápide assinalam esta particularidade geográfica a todos quanto visitam este local.
O Cabo da Roca é também denominado “Focinho da Roca” pelas gentes ligadas às coisas do mar, e mais poeticamente por “Promontório da Lua”, Está integrado no Parque Natural de Sintra Cascais, o qual engloba uma vasta área de interesse natural e beleza paisagística que vai desde a Cidadela de Cascais até à foz do rio Falcão. Partindo do Cabo da Roca é possível seguir variados eco-trilhos.
No Cabo da Roca, o visitante depara-se com uma paisagem espectacular, um imponente farol e infra-estruturas várias. É também neste local que se encontra uma das espécies vegetais mais raras a «armeria pseudoarmeria».
Estando inserido numa zona de fáceis acessos e de grande afluência turística são inúmeras as pessoas que o visitam.
Duration: 15 minutes

Stop At: Guincho Beach, Parque Natural Sintra-Cascais, Cascais Portugal
Nas redondezas de Cascais, o extenso areal da Praia do Guincho é muito procurado por banhistas durante a época de verão e durante todo o ano pelos praticantes de surf e windsurf, desportos para os quais esta Praia oferece excelentes condições.

Ao longo da estrada junto ao mar, inúmeros restaurantes de óptima qualidade oferecem excelentes pratos de peixe fresco e de mariscos.
Duration: 15 minutes

Stop At: Cascais, Cascais Portugal
Situada junto ao mar e tradicionalmente uma aldeia piscatória, Cascais teve um importante desenvolvimento no séc. XIV, quando era porto de escala de grande movimento para os navios que se dirigiam a Lisboa.

Foi no entanto a partir da 2ª metade do séc. XIX, altura em que os banhos de mar começaram a ser apreciados, que Cascais sofreu um impulso que a transformou numa estância de veraneio muito em moda. O principal impulsionador da transformação foi o Rei de Portugal D. Luís I, que em 1870 converteu a fortaleza da cidadela na residência de verão da monarquia portuguesa. Este exemplo foi seguido pela nobreza que aqui construiu palacetes e belíssimas vivendas onde passavam a época mais quente do ano, transformando por completo a antiga vila de pescadores.

Cascais passou a atrair também os passeios dos curiosos, cujo acesso ficou mais facilitado pela inauguração da linha de Caminho de Ferro entre Pedrouços e Cascais em 1889. Hoje em dia, Cascais é uma localidade muito animada e cosmopolita, que conserva ainda o seu ar aristocrático.

Recomenda-se um passeio pelas suas ruas que possuem lojas de excelente qualidade ou uns momentos de repouso numa das muitas esplanadas que aqui existem. As praias continuam a ser um dos maiores motivos de atracção, sendo possível escolher entre as que se situam na baía abrigada da vila, ou as que ficam um pouco mais afastadas na zona do Guincho (integradas já no Parque Natural Sintra-Cascais) que oferecem condições excelentes para a prática de surf e windsurf. A Boca do Inferno, uma reentrância da costa cercada de rochedos escarpados e de cavernas, continua a ser uma curiosidade natural que atrai muitos visitantes para ver a força do mar.

Destaque para a gastronomia, especialmente os peixes frescos e mariscos, que se poderão saborear nos muitos restaurantes existentes na região.
Duration: 30 minutes

Stop At: Estoril, Estoril Portugal
Estância de renome mundial, o Estoril é um verdadeiro centro cosmopolita de grande animação nocturna e que possui todas as infraestruturas necessárias a um grande centro de veraneio - praias, excelentes hotéis, campos de golfe, um Casino e mesmo um autódromo.

Foi no início do séc. XX, que se iniciou a transformação planeada desta localidade, devido não só à proximidade do mar que começava a ser um pólo de atracção, mas também pela existência de nascentes termais então muito em moda.

O centro desta nova estância de luxo era o Parque e o Casino (ex-libris do Estoril), rodeados de edifícios de arcadas e de excelentes hotéis.

Anteriormente, o Estoril era conhecido pelos vários Fortes na linha da costa que asseguravam a defesa de uma das possíveis entradas para Lisboa e pelo Recolhimento construído pela Ordem Mendicante dos Frades Franciscanos no séc. XVI transformado no Colégio dos Salesianos.

A partir de 1930, o Estoril tornou-se um dos principais expoentes do turismo em Portugal, tendo sido o local escolhido para o exílio de muitos monarcas europeus depostos, entre os quais se poderá referir o Rei de Espanha D. Juan Carlos.

Durante a II Grande Guerra Mundial foi o refúgio de escritores, políticos, artistas, negociantes e muitos judeus perseguidos pelo III Reich.
Day 2: Lisbon City Tour

Stop At: Lisbon Cathedral, Largo da Se, Lisbon 1100 Portugal
Dedicada à Mãe de Deus desde 1147.

Dedicada à Mãe de Deus, a Sé de Lisboa é um dos ex-libris da cidade e um dos mais significativos monumentos do país, pelo seu valor histórico, religioso e artístico. A sua construção iniciou-se em 1147, quando o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, reconquistou a cidade aos mouros e foi edificada sobre uma mesquita muçulmana – que por sua vez, como as escavações arqueológicas vieram confirmar, fora construída sobre um anterior templo cristão visigótico.

Embora a cidade já fosse sede de bispado desde o século IV, pelo menos, e continuasse a dispor de um bispo cristão à época da Reconquista Cristã, no século XII, foi nomeado para essa função o cruzado inglês Gilberto de Hastings e as obras foram encetadas já sob a sua responsabilidade. O primeiro arquiteto foi Mestre Roberto, um francês de provável origem normanda, que também trabalhou na construção da Sé de Coimbra e do Mosteiro de Santa Cruz, na mesma cidade. Na altura, D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, mandou trazer do Algarve as relíquias do mártir São Vicente de Saragoça e depositou-as na Sé.

O edifício original seguia os cânones do estilo românico, mas entre os séculos XIII e XIV sofreu as primeiras alterações. No reinado de D. Dinis, foi construído o claustro, já em estilo gótico. Posteriormente, o rei D. Afonso IV mandou construir o deambulatório, para seu panteão familiar, o que tornou a Sé mais apta a receber os peregrinos que vinham ver as relíquias de São Vicente. O deambulatório dá origem a dez capelas que tomam vários títulos, alguns deles ligados à Virgem: a Capela de Nossa Senhora da Penha de França, a Capela de Santa Ana, a de Santa Maria Maior e a de Nossa Senhora da Conceição.

Nos séculos XVII e XVIII, foram efetuadas obras em estilo barroco, sobretudo a nível decorativo nos altares e na capela-mor. Na primeira metade do séc. XX, procedeu-se ao restauro do caráter medieval da Sé.

No interior, deve visitar-se a capela de Bartolomeu Joanes, um importante burguês da Lisboa medieval, e as escavações do claustro, que puseram a descoberto as sucessivas ocupações deste espaço. Embora boa parte do seu antigo espólio esteja conservado em museus (como o Museu de Arte Antiga), a Sé inclui uma coleção visitável, designada por Tesouro da Sé Patriarcal.
Duration: 30 minutes

Stop At: Castelo de S. Jorge, Rua de Santa Cruz do Castelo, Rua De Santa Cruz Do Castelo, S/n, 1100-129, Lisbon 1100 Portugal
Visite o exterior do Castelo, a entrada é opcional e não está incluida

O Castelo de São Jorge é um dos monumentos mais emblemáticos de Lisboa, situado na mais alta colina da cidade.

A mais antiga fortificação no local conhecida data do séc. II a.C, embora vestígios aqui encontrados datem do séc. VI a.C. A arqueologia permitiu ainda descobrir vestígios de fenícios, gregos, cartagineses, romanos e muçulmanos, comprovando a ocupação humana constante desde tempos remotos.

O castelo propriamente dito teve a sua fundação nos séculos X e XI, quando Lisboa era uma importante cidade portuária muçulmana. Em 1147, o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, conquistou o castelo e a cidade aos mouros. Entre o séc. XIII e o séc. XVI teve o seu período mais importante. No séc. XVI, foi no castelo que o rei D. Manuel I recebeu Vasco da Gama depois da sua viagem marítima à Índia e que a primeira peça de teatro portuguesa, da autoria de Gil Vicente, foi representada, por ocasião do nascimento do rei D. João III.

Declarado Monumento Nacional em 1910, sofreu grandes obras de restauro durante o séc. XX, que lhe deram o aspecto actual. É um dos locais mais importantes da cidade e um espaço de lazer muito concorrido pela população dos bairros envolventes. Pode-se dizer que tem a melhor vista da cidade e do Rio Tejo.

No interior, destaca-se o núcleo museológico, onde se pode ver a história de Lisboa, e a Torre de Ulisses. O fundador lendário da cidade dá nome à antiga Torre do Tombo do castelo onde um periscópio permite observar a cidade em 360º em tempo real.
Duration: 15 minutes

Stop At: Alfama, Lisbon Portugal
Passing and stopping in the neighborhood where Fado was born
Duration: 1 hour

Stop At: Baixa, Rossio & Restauradores, Lisbon Portugal
Renascida dos escombros do terramoto de 1755, esta bela praça lisboeta delimita a norte a área da Baixa Pombalina. O seu espaço desenvolve-se num amplo quadrilátero, dominado, pelo neoclassicismo harmonioso do Teatro D. Maria II, erguido no local onde se encontrava a Casa da Inquisição.

Para o Marquês de Pombal, a Praça do Comércio tornara-se o lugar de eleição da cidade e símbolo da uma nova ordem social que pretendia para a Nação. Porém, com o tempo, foi o Rossio, espaço soalheiro e acolhedor, que ganhou o privilégio de fórum da burguesia de Lisboa. A praça animou-se com hotéis (já desaparecidos) que se enchiam de forasteiros, lojas e tabacarias. E não faltavam, naturalmente, inúmeros cafés, instituição muito portuguesa onde se conversava, se conspirava, se falava dos assuntos políticos, se discutiam as artes.

A vida mudou e grande parte dos cafés desapareceram, mas o Café Nicola (lado ocidental) e a Pastelaria Suiça (lado oriental) ficaram para guardar testemunho de um outro tempo. Ao centro uma coluna com 28 m de altura, aqui colocada em 1870, suporta a estátua do rei D. Pedro IV, que segura na mão direita a Carta Constitucional. Em 1889 foram acrescentadas duas fontes monumentais, uma de cada lado da coluna, onde simpáticas floristas vendem flores.

A sul da praça repare-se num gracioso arco que estabelece a ligação com a rua dos Sapateiros. É uma bonita peça de arquitetura pombalina de finais do séc. XVIII, com motivos ornamentais onde se destaca um bonito janelão com varanda aberta para a Praça. Pagou a sua construção o capitalista Pires Bandeira e por isso ficou conhecido para a posteridade por Arco do Bandeira.

Recentemente foi devolvido ao Rossio o esplendor da original calçada portuguesa e o chão da zona central está revestido de pequenas pedras azuis e brancas que desenham as ondas do mar.
Duration: 15 minutes

Stop At: Parque Eduardo VII, Av. Sidonio Pais, Lisbon 1070 Portugal
Situado no topo da Avenida da Liberdade, constitui um local de excelente vista panorâmica sobre a cidade. Inicialmente denominado Parque da Liberdade, foi rebatizado com o nome do rei de Inglaterra aquando da sua visita a Lisboa em 1903. Desde a sua origem este parque foi palco de feiras, exposições e divertimentos.

A sua estrutura, com uma faixa central coberta de relva, ladeada por um passeio de calçada portuguesa, é da autoria do arquiteto Keil do Amaral constituindo um marco importante na evolução urbana da cidade.

Aqui encontramos o Pavilhão dos Desportos, construído em 1932 em estilo D. João V, hoje designado Pavilhão Carlos Lopes em homenagem ao grande atleta português, a Estufa Fria, com uma variedade enorme de plantas de todo o mundo, lagos, um conjunto de estatuária entre a qual se destaca o busto de Eduardo VII de Inglaterra e a escultura de evocação ao 25 de Abril da autoria de João Cutileiro.

Fazem parte do parque, um parque infantil, um parque de merendas junto ao Pavilhão e o Clube VII, com campo de ténis, ginásio, piscina e restaurante.
Duration: 30 minutes

Stop At: Mosteiro dos Jeronimos, Praca do Imperio, Belém, Lisbon 1400 Portugal
À beira do Tejo, o apogeu da arquitetura manuelina.

No local onde hoje se situa o Mosteiro dos Jerónimos, junto à antiga praia de Belém, situava-se originalmente uma pequena ermida dedicada a Santa Maria que fora mandada construir pelo Infante D. Henrique, em 1452. No início do século XVI o rei D. Manuel I viu reconhecida pela Santa Sé a sua pretensão de mandar erigir ali um grande mosteiro, que foi doado à Ordem dos Frades de São Jerónimo. Ponto culminante da arquitetura manuelina e intrinsecamente ligado à epopeia dos Descobrimentos, este mosteiro é o mais notável conjunto monástico português do seu tempo e uma das principais igrejas-salão da Europa.

A construção iniciou-se em 1501, prolongou-se por cem anos e foi dirigida por um notável conjunto de arquitetos e mestres de obras nacionais e estrangeiros. Com traçado inicial do francês Boytac, a obra foi continuada por outros Mestres, nomeadamente João de Castilho e, já em meados do século, Diogo de Torralva. Após a chegada dos portugueses à Índia, a coroa portuguesa pôde custear o empreendimento com as verbas provenientes do comércio com o Oriente. O rei D. Manuel I canalizou boa parte da chamada “Vintena da Pimenta” (aproximadamente 5% das receitas provenientes do comércio com a África e o Oriente, o equivalente a 70kg de ouro por ano) para custear os trabalhos de construção.

Neste monumento, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, merecem desde logo destaque as fachadas, a Igreja e os claustros. Na fachada sul, pode admirar-se o portal lavrado por João de Castilho, onde as figuras estão dispostas segundo uma hierarquia específica: em baixo, o Infante D. Henrique guarda a entrada, a meio, a Virgem de Belém abençoa o monumento, e o Arcanjo São Gabriel, o protetor de Portugal, remata o arco. O portal ocidental, por onde se entra no espaço sagrado, é da autoria de Nicolau Chanterenne. À esquerda, protegido por São Jerónimo, encontra-se a estátua do rei D. Manuel que se diz ser um retrato fiel, e, à direita, a da rainha D. Maria, sua esposa, protegida por São João Baptista.

No interior, encontra-se a igreja-salão, obra-prima do manuelino, da autoria de João de Castilho. Note-se como, num audacioso trabalho de arquitetura, a bela abóbada do transepto não é sustentada por nenhuma coluna. À entrada, depois do coro baixo, encontram-se os cenotáfios do poeta Luís de Camões, autor do poema épico "Os Lusíadas", e de Vasco da Gama, comandante da armada que em 1497 rumou para a Índia. Nas capelas laterais, estão sepultados os reis, príncipes e infantes descendentes de D. Manuel I. Na capela-mor, reconstituída posteriormente por Jerónimo de Ruão, encontram-se os túmulos de D. Manuel I, do seu filho D. João III e suas esposas. Merecem especial menção o sacrário em prata maciça, obra de ourivesaria portuguesa de meados do século XVII.

Duration: 1 hour

Stop At: Torre de Belem, Avenida Brasilia - Belem, Lisbon 1400 Portugal
A harmonia e os delicados ornamentos da Torre de Belém sugerem, aos olhos de quem a vê, uma jóia trabalhada. Porém, a visão dos contemporâneos da sua construção era outra: um formidável e temível baluarte de defesa da entrada do rio, cruzando fogo com a torre fronteira de São Sebastião, na outra margem. Encomendada por D. Manuel I (1495-1521), foi construída por Francisco de Arruda, entre 1514 e 1521, sobre um ilhéu de basalto que se localizava próximo da margem direita do Tejo, frente à praia do Restelo. No entanto, com o deslocamento progressivo do curso do rio ao longo dos anos, a Torre acabou por ficar praticamente "amarrada" à margem.

É composta por uma torre quadrangular que lembra os castelos medievais e por um baluarte poligonal, elemento de defesa destinado a sustentar artilharia pesada, com bombardeiras rasantes ao mar. As guaritas com cúpulas de gomos, que se erguem a cada canto, denotam a influência das fortificações marroquinas. A par destes elementos orientalistas, predomina a decoração manuelina no cordame de pedra que a envolve, nos motivos heráldicos e até no famoso rinoceronte, primeira representação em pedra deste animal na Europa. A face mais decorativa da Torre é a que está virada a sul, onde corre o varandim. Sobre o muro do claustrim que se ergue em cima do baluarte, destaca-se uma imagem esculpida da Virgem com o Menino do séc. XVIII, "à proa" da torre.

O interior merece a visita pela subida ao último piso, onde o esforço é recompensado pela admirável vista sobre o largo estuário do rio Tejo e a parte ocidental da cidade de Lisboa, tão evocativos da história de Portugal durante a Era dos Descobrimentos.

Em 1983, a Torre de Belém foi classificada Património da Humanidade pela UNESCO.
Duration: 30 minutes

Stop At: Padrao dos Descobrimentos, Padrao dos Descobrimentos Avenida Brasilia, Belem, Lisbon 1400 Portugal
Em Lisboa, Belém é o bairro memória da era dos Descobrimentos e da expansão marítima portuguesa. Nos séculos XV e XVI, daqui partiram as caravelas e aqui chegaram as novas das descobertas. D. Manuel I mandou então construir o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, símbolos do da riqueza e do esplendor quinhentista de Portugal. Classificados Património da Humanidade, são duas obras-primas do estilo "manuelino", interpretação portuguesa do gótico final. Nas antigas dependências conventuais do mosteiro podemos encontrar o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu da Marinha, onde poderá saber um pouco mais das técnicas de navegação que os portugueses usaram.

No séc. XVIII, o rei D. João V elegeu Belém para sua residência, mandando restaurar o Palácio e fazer uma escola de equitação. O Picadeiro foi adaptado a Museu Nacional dos Coches e o palácio "cor-de-rosa" tornou-se a residência oficial do Presidente da República.

Em 1940, a pretexto das comemorações da fundação da nacionalidade, o governo de Salazar decidiu realizar aqui a "Exposição do Mundo Português". Para o efeito o traçado de Belém foi reorganizado e surgiram a Praça Afonso de Albuquerque, em homenagem ao primeiro vice-rei da Índia, a Praça do Império, o Padrão dos Descobrimentos e as zonas ribeirinhas de lazer.

A Igreja da Memória, a Capela de São Jerónimo, o Jardim Agrícola Tropical, o Centro Cultural de Belém e o Museu de Etnologia completam o conjunto museológico deste bairro.

Hoje, já não existe aqui nem o porto nem a praia dos Descobrimentos, mas uma agradável zona de lazer e cultura onde os lisboetas gostam de passear. A visita a Belém não ficará completa sem uma paragem na centenária Casa dos Pastéis de Belém, onde deve provar esta doce especialidade.
Duration: 15 minutes

Stop At: Praca do Comercio (Terreiro do Paco), Avenida Infante Dom Henrique 1C, Lisbon 1100 Portugal
É uma das mais belas praças da Europa, aberta a sul para o imenso estuário do Tejo. Até à era do transporte aéreo, foi a grande sala de receção de Lisboa para quem vinha de barco e podia assim desfrutar ainda melhor da sua beleza. Situava-se aqui o cais onde desembarcavam os Reis e Chefes de Estado que visitavam Portugal.

Antes do terramoto de 1755 tinha o nome de Terreiro do Paço. O Paço Real ocupava então a ala ocidental da praça desde princípios do séc. XVI, quando D. Manuel o transferiu do Castelo de São Jorge para este local. Em 1580, Filipe I de Portugal mandou erigir um novo Paço, com o risco de Filippo Terzi e Juan Herrera (o mesmo arquiteto do Escorial). Tudo foi destruído pelo terramoto. O nome de Praça do Comércio pertence já à época de Pombal e traduz uma nova ordem social que o Ministro de D. José I entendeu privilegiar e valorizar: a classe comercial, financeira e burguesa que tanto contribuiu para a reconstrução da sua cidade.

No centro geométrico da Praça, e virada para o rio, encontra-se a estátua equestre de D. José I, montado no seu cavalo Gentil, trabalho do escultor Machado de Castro. Foi colocada neste local, com grande pompa, em 6 de junho de 1775, dia dos anos do Rei, que assistiu discretamente ao ato de uma das janelas do edifício da Alfândega. As festas duraram três dias e incluíram um gigantesco banquete para todo o povo de Lisboa. No pedestal, do lado do rio, a efígie de Pombal (retirada quando o Ministro caiu em desgraça e recolocada pelos Liberais em 1834) está encimada pelo escudo real. Os grupos escultóricos de cada lado do pedestal representam o Triunfo, que conduz um cavalo, e a Fama, que conduz um elefante, numa alusão clara aos domínios portugueses de além-mar. Na parte posterior do pedestal, um baixo-relevo alegórico representa os diversos contributos para a reconstrução de Lisboa.

Debaixo das arcadas Norte, junto da entrada da Rua do Ouro, não deixe de entrar no café-restaurante Martinho da Arcada, uma referência da cidade e um dos seus locais de culto. Antes de prosseguir pela rua Augusta, que conduz ao Rossio, pare um pouco para observar o Arco Triunfal que ornamenta a passagem.
Duration: 20 minutes

Stop At: Parque das Nações, Parque das Nações, Lisbon, Portugal
Imagine um espaço que reúne alguns dos projetos mais arrojados da arquitetura contemporânea, o Oceanário, um dos maiores da Europa, surpreendentes jardins temáticos, centros de exposições, espetáculos e eventos. Tudo isto ao longo do Rio Tejo, desfrutando de mais de cinco quilómetros de uma paisagem arrebatadora, no coração de Lisboa, de fácil acesso e estacionamento, conjugado com uma vasta oferta comercial e de restauração.

A cinco minutos do Aeroporto de Lisboa, o Parque das Nações, resultando daquela que foi a última exposição mundial realizada no século XX, a EXPO'98, é a cidade imaginada tornada realidade.

Duration: 30 minutes

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What To Expect

  • Reservations are REQUIRED for all bookings
  • Book Your Package On-Line and Receive Your Confirmation
  • Departure point: Detailed check-in instructions - including the address and parking information if applicable - will be included in your final confirmation email.
  • Duration: 2 days (Approx.)
  • Departure Time: 09:00 AM

What's Included

  • Private transportation
  • WiFi on board
  • Gratuities
  • Food and drinks
  • Restroom on board

What To Bring

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Additional Info

  • Specialized infant seats are available
  • Service animals allowed
  • Infants and small children can ride in a pram or stroller
  • Suitable for all physical fitness levels

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